24 julho, 2014

#100happydays - Dia 1.



Hello, stranger!
Abandonei um bocado esse canto por conta da correria maluca das últimas semanas.
Mas em breve, se Iemanjá quiser, tudo se ajeitará *-*

Hoje vim compartilhar com vocês algo que achei super bacana.
Indiretas do Bem lançou um desafio chamado #100happydays, e como já sugere o nome: o objetivo é registrar um acontecimento feliz por dia, durante 100 dias.
Como sou muito avoada, provavelmente acabarei programando meu celular para me ajudar, mas aqui vai:

Meu acontecimento ultra-mega-blaster sensacional de hoje foi:
NICK JONAS LANÇOU UM SINGLE NOVO!!! (E POSSIVELMENTE ESSE SINGLE ESTARÁ NA TRILHA SONORA DE 50 TONS DE CINZA.)
Bom, já ouvi muita piada por conta desse meu gosto, mas não abandono o Nick desde que eu tinha tipo uns 16 anos.
Esse é meu acontecimento feliz de hoje. Me deixou pulando feito retardada e já ouvi a música tipo umas 3 mil vezes.
E vocês? Tem coragem de aceitar o desafio? Se alguém curtir a música, deixarei aqui embaixo, mas só o que posso dizer no momento é: you got me in chains for your love, Nick <3


Boa noite, povo lindo. Espero que aceitem o desafio!

27 junho, 2014

Uma Reflexão...

Hello, Stranger!

Quando eu era pequena,
roubaram minha vida e colocaram num potinho.
Me disseram que era pra rir e falar bem baixinho.

"Azul é cor de homem" - sempre repreendiam.
E quando eu não entendia nada, me julgavam "criança" e riam.

Desde sempre, repetiram:
"Que unhas mal feitas", não sabe que devem estar ao menos pintadas?
"Você é uma macaca?", claro que pernas devem ser depiladas!

Quando cresci mais um pouquinho era:
"Não sente de pernas abertas" - você já é uma mocinha.
"Mas você quer comprar isso mesmo, né? Cinza não é cor decente de calcinha!"

Disseram que eu devia usar saias, bijuterias, sandálias.
Que devia gostar de música clássica, coisas caras e cores claras.

Que dread é coisa de 'negão', patriotismo é coisa de alemão.
Cabelo curto é coisa de lésbica, regata é coisa de "gay",
E quando eu não entendia de novo, apenas diziam "vai por mim, dessa vida, eu sei".

Disseram que se me chamam de gostosa na rua, é para elogiar.
Mas nunca entendi essa lógica, nunca vi "elogio" amedrontar.
Disseram que eu era livre, que podia fazer o que desejasse.
Mas quando passaram dos limites e me defendi, disseram "com essa roupa, você queria que ele ignorasse?"

Disseram que eu tinha que escolher um lado.
Porque gostar de homens e mulheres não é legal nem educado.
"Tome logo sua decisão" - não se pode ter tudo na mão.

Então, sem mais rimas, entendi o que significa "machismo" e o que é "homofobia", o que é "racismo" e também trans/bifobia.
Entendi tudo: como o ser humano acaba com sua própria imagem e como ele julga seu semelhante antes mesmo de entender o que se passa com o envolvido.
Como ele perde e ganha fé nessa humanidade à cada dia e como as menores coisas vão perdendo o sentido com o tempo.
Só não entendi ainda o porquê de tudo isso.
Passei muito tempo me perguntando porque quando ocorre um acidente de trânsito as pessoas se preocupam mais com o fato de chegarem tarde em casa do que com a vítima.
E depois de muita reflexão descobri o motivo do descaso: não é o primeiro descaso.
Quem comete o descaso de pensar mais na hora que chegará em casa do que com a vida, o faz porque já ocorreram milhares de descasos antes do dele/a.
O faz porque há vitimas o tempo todo nos jornais, e ninguém se importa mais porque já não é novidade.

Não é mais novidade o negro apanhar porque é negro.
Não é mais novidade o homossexual apanhar porque é homossexual.
Não é mais novidade a mulher apanhar porque é mulher.
Não é mais novidade o deficiente ser ignorado porque é deficiente.
Não é mais novidade um filho da puta beber, dirigir e matar alguém.

E é essa falta de novidade que transforma vidas em números todos os dias.
E existem dias onde eu simplesmente não consigo manter a fé.
Não somos vítimas, somos um número. Um RG, um CPF, uma combinação gerada por um computador que não sente nada por nós, nem por nosso descaso conosco mesmo todos os dias.

Enfim, é uma reflexão que eu deixo.
À respeito de valorizarmos a vida e nossos iguais.
Mas não valorizar por causa de religiões, Deus, porque você quer se reinventar ou porque você precisa ser 'bonzinho'.
E sim porque sinceramente e com o perdão da palavra, nós somos tudo a mesma merda.
Eu sou exatamente igual à você que lê isso agora e igual à todos os outros que existem da nossa espécie.
=

Ficam então uma foto postada pela Lena Headey em seu instagram falando sobre a Homofobia...
(Eu odeio a palavra "homofobia". Não é uma fobia. Você não está assustado, você é só um imbecil).














E uma imagem da Pocket Comix uma página maravilhosa do Facebook que fala sobre vários assuntos e defende tudo que é bacana. Merece muito seu like e apoio.



08 junho, 2014

Vinte e Sete.

Hello, Stranger!
O texto que postarei hoje é de uma amiga-literária minha, chamada Lethícia D'avis.
Conheci a D'avis num desses palcos da vida, embora nunca tenhamos atuado juntas e desde então, estamos sempre proseando pelas redes sociais.
O texto original, você encontra no blog dela: Vênus Ártica.
Esta é minha versão, que mantém a estrutura, porém com as tarefas diferentes:

Todo mês tem dia 27,
Até Fevereiro sempre passa por ele.
Então, eu tenho que arranjar no mínimo 27 coisas para fazer nesses benditos dias 27.

Achar outro jeito de pentear meu cabelo.
Começar a juntar dinheiro.
Convencer minha mãe que All Star não se lava u-u
Alargar mais a orelha.
Rever meus amigos de séculos (revi o Lucas *-*)
Assistir A Culpa é das Estrelas.
Fazer minha tatuagem.
Dar banho na minha cachorra.
Mudar minha tática de conversar com a minha mãe.
Voltar a ver séries que abandonei.
Terminar 1984.
Completar minhas playlists do celular.
Comprar ou baixar a HQ de Azul é a Cor Mais Quente.
Fazer FINI com a enrolona da Maria.
Aprender a fazer um nó diferente no meu cadarço.
Visitar algum museu.
Baixar a discografia do Maroon Five.
Divulgar o blog.
Começar um projeto (Opa, estamos aí Joca e D'avis)
Deixar de usar marca páginas para estimular minha memória de curto prazo.
Arrumar um emprego.
Fazer um piquenique.
Arrumar meu quarto (Isso vai levar provavelmente até o mês que vem).
Confeccionar um presente legal pra minha pequenininha.
Escrever uma carta para minha ex-professora de português que conversa comigo sobre poesia e coisas bacanas.
Doar logo o cabelo que cortei para o Hospital do Câncer.
Colocar meus planos no papel.

Tanta coisa que espero parar de me permitir não fazer nada.
Feliz dia 27, bem atrasado.

04 junho, 2014

Sobre mim e possíveis perguntas:

Algumas perguntas que respondo sempre que crio um blog novo. Espero que sejam úteis:

- Pra que serve o Blog?
É um espacinho meu, seu e de quem quiser para debatermos tudo quanto é tipo de tema.
Aqui podemos falar de qualquer coisa e dentre os milhões de assuntos que serão abordados, alguns dos que falarei são: resenhas de livros, contarei um pouco do meu dia a dia, darei dicas de HTML se alguém quiser, visibilidade LGBT, séries legais e afins.

- Porque "Neologizando"?
Neologismo é quando você cria uma palavra ou expressão para tentar explicar algo que não consegue com uma existente.
Também pode ser o fato de atribuir um novo sentido á palavra/expressão existente.
Ex de neologismos: "Coisar", "Esgurmitar"; "Refri" (gíria = novo sentido/nova palavra para dizer "Refrigerante").
Sendo assim, "Neologizando" é uma forma conjugada de Neologismo.
Se isso fosse mesmo considerado um verbo, seria a ação de criar palavras/expressões novas e/ou dar novo sentido á elas. Por isso, o nome "Neologizando" = Ato/ação de criar palavras e expressões. Me perdoe se ficou muito confuso :/

- O que é a #NaRua?
Essa hashtag nasceu com minha necessidade de expressar opiniões e construir contos/crônicas a partir de coisas que ouvi/vi na rua. Então, ali, você encontra coisas diversas sobre o comportamento do ser humano. Coisas leves que eu tento salpicar com bom humor.

- Porque você excluiu seu último Blog?
Cara, eu exclui porque basicamente tinha muita coisa sobre períodos não muito bacanas da minha vida. Eu não me sentia bem, e pra apagar tudo o que me incomodava, precisaria recomeçar, então é isso o que estou fazendo agora.

- E a Ana Melissa?
Pra quem já me conhece, sabe que em meus antigos blogs existiam poesias e textos um pouco mais profundos meus, assinados pelo pseudônimo 'Ana Melissa'. Quando eu exclui meu blog, ela também se foi. Mas se existiu algum fã dela, não se preocupe, minha forma de relatar as coisas não mudou, só não assinarei como antigamente, pois não me soa mais natural.

- Como faço pra ser parceira, perguntar algo, dar conselhos?
É bem fácil, é só descer com a barra de rolagem até o fim da página. Existe ali um campo onde você pode preencher seu e-mail e falar comigo sobre qualquer coisa anonimamente ;) .

Importante!No blog não é permitido nenhum tipo de preconceito, desrespeito, cyberbullying e etc;
Se você for menor de 14 anos e sua mãe não quiser que você leia conteúdo com gírias/palavrões não recomendo que leia algo que escrevi perto dela.
Qualquer dúvida, estou á disposição *-*

Here We Go Again...

Hello, stranger!
Espero que você não seja minha mãe. Porque sempre que iniciamos um projeto novo, só temos a certeza de que se a coisa não der certo, nossa mãe ainda assim, estará lá apoiando, mesmo que nosso relacionamento não seja assim, tão dócil e amigável o tempo todo.
Pois é, então. Esse é o primeiro post.
E uma coisa curiosa sobre primeiros posts, é que eu os odeio. Simples assim.
Acho que esse é meu 3º blog e eu ainda não superei isso, HSUSHAU'.
Você nunca sabe sobre o que escrever, não pode falar muito sobre seus planos (porque isso inutiliza o botão "Sobre" presente no menu acima e a coisa toda sempre fica vaga.
Então eu só queria dizer "oi". Espero que você curta esse meu pequeno espacinho que se você quiser, será seu também.
É bom voltar a escrever e é um prazer ter você aqui *-*

P.S: Eu vou organizar tudo isso, me dê um tempinho e um voto de confiança, por favor ;).